Depois de uns dias de descanso, devido às festividades do Natal, o triatleta Vitor Carrara regressa aos treinos no início desta semana.
O brasileiro, natural da cidade de Baurú, quer ser o melhor "homem de ferro" do seu país, e por isso, este princípio de ano vai ser intenso, pois o Campeonato Brasileiro de Triatlo será já em Março, na cidade de Fortaleza.
Vitor Carrara, que viu os seus patrocinadores renovarem os contractos, espera que 2009 seja tão bom como foi este ano: "No início de 2008 dei uma «virada» na minha vida de atleta, pois passei a ter patrocinadores fixos como o Graal Sem Limites e o Grupo Prata. Isso deu-me mais tempo para me programar e para me dedicar exclusivamente aos treinos, o que eu não podia fazer antes. Como eles [os patrocinadores] já renovaram comigo, agora estou mais descansado, e espero em 2009 ter uma ano tão legal como foi 2008".
Este ano, o bauruense conquistou o bi-campeonato brasileiro (na categoria de Triatlo Longo) e terminou em 6º lugar no Mundial da mesma categoria, o que para o atleta foi "muito bom, porque esses resultados tiveram um grande impacto nos mídia e os patrocinadores passaram a acreditar mais em mim. Por isso, agora já tenho possibilidades de ir tentar o tri-campeonato brasileiro, e se conseguir, a presença no Mundial da Austrália está garantida".
Vítor Carrara é treinado pelo técnico Gerson Leite, que costuma aplicar ao atleta "valentes tareias", pois fazer num único dia 100 Km de ciclismo, 30 Km de Atletismo e 5 Km de Natação, não é para qualquer um. Além disso, o triatleta ainda faz treinos aeróbicos e de musculação, coordenados pelo preparador físico Rafael Pieroni, e fisioterapia na Academia Corpore.
Os treinos costumam decorrer no Baurú Ténis Clube (Natação e Atletismo) e nas ruas da cidade de Fortaleza (Ciclismo).
Mas a vida do triatleta não é só competição, pois nas horas vagas Carrara ainda se dedica ao seu curso de educação física, e a um grupo de estudos sobre biomecânica e fisiologia do exercício físico na Faculdade de Anhanguera.
Além de atleta, o bauruense também é treinador de três jovens iniciantes no triatlo, e com bons resultados, pois a pupila Déborah Janson Franciscato, de 21 anos, venceu recentemente a 18ª Edição do Troféu Brasil, na categoria de Triatlo Curto.
Jornalista: João Miguel Pereira
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Juraci Moreira começa amanhã caminhada para os Jogos Olímpicos de Pequim
Juraci Moreira começa amanhã a sua caminhada por um lugar nos Jogos Olímpicos de Pequim. Se conseguir o seu intento será a 3ª vez que o atleta de Paraná irá às Olimpíadas.
O Sesc Triathlon de Caiobá, que terá lugar no dia de amanhã, será a última prova de Juraci no Brasil, este ano. Depois o triatleta irá participar nas provas da Taça do Mundo, para tentar conseguir a qualificação para Pequim, através do Ranking Mundial.
Este evento em Caiobá, que comemora 20 anos, será disputado segundo os moldes olímpicos, ou seja, os participantes (cerca de 650) terão que cumprir 1500 metros de Natação, 40 Km de Ciclismo e 10 Km de Atletismo. A partida será dada às 9h15 (para os Homens) e às 9h18 (para as Mulheres).
Juraci Moreira irá participar no Triatlo de Caiobá pela 12ª vez, mas será a primeira em que o paranaense não está a pensar na vitória, mas sim na recuperação física e psicológica, pois 2007 foi um ano complicado e a qualificação para Pequim é o único objectivo para 2008.
Juraci terá 6 provas para conseguir o seu grande sonho, mas o atleta pensa que se ficar entre os 20 primeiros na prova australiana (a 30 de Março) e na prova neo-zelandeza (a 6 de Abril), e ainda nos 5 primeiros do evento mexicano (a 19 de Abril) terá os pontos suficientes para se classificar.
Mas se o objectivo são os Jogos Olímpicos e se o Triatlo de Caiobá não conta para o ranking porque é que o atleta de Paraná está nesta prova? A resposta de Juraci é imediata: "Caiobá não tem nenhum peso oficial, mas sim um apelo emocional. Me faz bem competir aqui e como pela primeira vez começo o ano olímpico fora do apuramento, preciso de uma motivação", acrescentando que "estive muito mal e não tem um motivo, pois estou bem preparado. Mas, o Triatlo está muito mais difícil, tem uma garotada muito forte competindo".
Realmente em 8 anos (a primeira prova de Juraci foi em 2000) o Triatlo evoluiu muito e todos os atletas têm que se tentar adaptar: "Quando o Leandro Macedo (o seu actual treinador) foi Campeão Mundial, ele era o único que fazia os 10 Km de Atletismo entre os 30 e os 31 minutos. Hoje, quem não correr isso, não chega entre os 10 primeiros", compara o atleta.
Outro dos candidatos brasileiros a estarem presentes nos Jogos Olímpicos de Pequim, chama-se Reinaldo Colucci, de 22 anos. Este atleta está em melhor posição, no ranking, que Juraci, mas isso não incomoda o triatleta de Paraná, pois considera Colucci "muito forte e difícil de ser batido em circunstâncias normais. É um fenómeno".
Nos anteriores Jogos, em Atenas'2004, o Brasil teve 6 atletas no Triatlo (3 Homens e 3 Mulheres), mas o presidente do Comité Olímpico Brasileiro considera que este ano a façanha será muito díficil de ser repetida.
No sector feminino Mariana Ohata é a melhor brasileira no ranking mundial, mas ainda está fora das 55 que vão a Pequim. Carla Moreno é outra das esperanças do Brasil, mas uma arreliadora lesão, que a vai impedir de participar em algumas provas, pode complicar as contas à jovem atleta.
Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"
O Sesc Triathlon de Caiobá, que terá lugar no dia de amanhã, será a última prova de Juraci no Brasil, este ano. Depois o triatleta irá participar nas provas da Taça do Mundo, para tentar conseguir a qualificação para Pequim, através do Ranking Mundial.
Este evento em Caiobá, que comemora 20 anos, será disputado segundo os moldes olímpicos, ou seja, os participantes (cerca de 650) terão que cumprir 1500 metros de Natação, 40 Km de Ciclismo e 10 Km de Atletismo. A partida será dada às 9h15 (para os Homens) e às 9h18 (para as Mulheres).
Juraci Moreira irá participar no Triatlo de Caiobá pela 12ª vez, mas será a primeira em que o paranaense não está a pensar na vitória, mas sim na recuperação física e psicológica, pois 2007 foi um ano complicado e a qualificação para Pequim é o único objectivo para 2008.
Juraci terá 6 provas para conseguir o seu grande sonho, mas o atleta pensa que se ficar entre os 20 primeiros na prova australiana (a 30 de Março) e na prova neo-zelandeza (a 6 de Abril), e ainda nos 5 primeiros do evento mexicano (a 19 de Abril) terá os pontos suficientes para se classificar.
Mas se o objectivo são os Jogos Olímpicos e se o Triatlo de Caiobá não conta para o ranking porque é que o atleta de Paraná está nesta prova? A resposta de Juraci é imediata: "Caiobá não tem nenhum peso oficial, mas sim um apelo emocional. Me faz bem competir aqui e como pela primeira vez começo o ano olímpico fora do apuramento, preciso de uma motivação", acrescentando que "estive muito mal e não tem um motivo, pois estou bem preparado. Mas, o Triatlo está muito mais difícil, tem uma garotada muito forte competindo".
Realmente em 8 anos (a primeira prova de Juraci foi em 2000) o Triatlo evoluiu muito e todos os atletas têm que se tentar adaptar: "Quando o Leandro Macedo (o seu actual treinador) foi Campeão Mundial, ele era o único que fazia os 10 Km de Atletismo entre os 30 e os 31 minutos. Hoje, quem não correr isso, não chega entre os 10 primeiros", compara o atleta.
Outro dos candidatos brasileiros a estarem presentes nos Jogos Olímpicos de Pequim, chama-se Reinaldo Colucci, de 22 anos. Este atleta está em melhor posição, no ranking, que Juraci, mas isso não incomoda o triatleta de Paraná, pois considera Colucci "muito forte e difícil de ser batido em circunstâncias normais. É um fenómeno".
Nos anteriores Jogos, em Atenas'2004, o Brasil teve 6 atletas no Triatlo (3 Homens e 3 Mulheres), mas o presidente do Comité Olímpico Brasileiro considera que este ano a façanha será muito díficil de ser repetida.
No sector feminino Mariana Ohata é a melhor brasileira no ranking mundial, mas ainda está fora das 55 que vão a Pequim. Carla Moreno é outra das esperanças do Brasil, mas uma arreliadora lesão, que a vai impedir de participar em algumas provas, pode complicar as contas à jovem atleta.
Por João Miguel Pereira, jornalista "Sport Blog"
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